sábado, 30 de janeiro de 2010

O cinema de meus olhos


Fiquei mais fã ainda quando numa de minhas visitas às livrarias encontrei da Companhia das Letras " O cinema de meus olhos" do meu queridíssimo poetinha Vininha (Vinícius de Moraes).Sempre fui muito reservada nessa questão do ser fã. Muito tímida dizia que se encontrasse com ele na rua eu simplesmente diria que não o estava vendo. Mas voltando ao que eu quero comentar hj, eu o venerava muito no tocante a poesia e música e quando descobri que durante um determinado tempo ele publicou crônicas em jornais sobre cinema, fiquei mais fã ainda, era o homem dos meus sonhos, ele entendia a minha alma.
" Sou um apaixonado do Cinema. So Deus sabe como gosto de uma boa fita, o prazer que me traz "ver cinema", discutir, ponderar, escrever, até fazer Cinema na imaginação." A Manhã 09/08/1941
" Ensinar o povo a ver, eis a função primordial de um crítico de filmes. Isso para começo de conversa. O grande público hoje em dia simplesmente vai ao cinema. Viciaram-no de tal modo, e por tanto tempo, em maus espetáculos - e por outro lado ir ao cinema tornou-se para ele uma tal cachaça -, que a coisa toda acabou dando um nó. Hollywood cospe nesse nó diariamente, para deix-alo cada vez mais duro de desatar, que é como lhe convém." Última Hora, 12/06/1951
Acho interessante como são opiniões atuais e na atualidade tudo se tornou muito cult.
Enfim é um livro publicado nos anos 90, como uma visão poética do cinema ao mesmo tempo bem crítica. Vinicius sabia como expressar dureza e suavidade em tudo que ele "tocava".
As opiniões e pontos de vista dele até hj pra mim soam modernidade. Até hj leio Vinícius com muito prazer.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Metrópolis

Há muito tempo quero criar um blog para mim é uma experiência que ainda não havia tido colocar escrito em algum lugar tudo aquilo que curto: vida, família, amigos, conversas no telefone, internet, livros, música, filmes e muitas outras coisas.
Minha primeira postagem começou a nascer no dia 27 de janeiro quando ao zappear pelo telecine Cult vi Metropolis de Fritz Lang (1927) gente é um super filme e tirei dele a seguinte frase " O equilíbrio entre a cabeça e as mãos é o coração" . Vale a pena conferir.
Metrópolis
Metrópolis
(Metropolis) 1927

Sinopse
No futuro, a população é dividida em 2 classes: a elite, que habita a superfície; e a classe operária, que vive nos subterrâneos e é controlada por máquinas. Neste cenário, a paixão do filho do criador de Metrópolis por bela líder operária leva a uma grande revolta dos trabalhadores.

Destaque
- Foi um dos filmes mais caros da história do cinema, tendo custado na época cinco milhões de marcos, preço que quase levou a Universum Film S.A. à falência. Convertidos para valores atuais, esse valor seria algo próximo de US$ 200 milhões.
- Adolf Hitler ficou impressionado com o filme. Tanto que, ao chegar ao poder, pediu ao Ministro Goebbels que convidasse Lang para fazer filmes para o partido nazista.
- As filmagens demoraram mais de dois anos.
- A composição torre de Metrópolis foi inspirada na Torre de Babel, do pintor flamengo Pieter Brueghel, do século XVI. A máscara do robô foi inspirada nos trabalhos dos escultores Oscar Schelmmer e Rudolf Belling.
- Os efeitos especiais foram todos produzidos no próprio set, usando técnicas de câmera.
- A primeira versão do filme tinha mais de três horas, mas ela se perdeu.
- Em 2001, uma versão restaurada foi apresentada no Festival de Berlim, mostrando cenas consideradas perdidas, com duração de 147 minutos. Existem ainda as versões com 119 minutos (DVD) e 87 minutos (1984), que foi colorizada e musicada por Giorgio Moroder.


Destaque
Foi inspirado no romance de Thea Von Harbou, escritora que, na época, era casada com Fritz Lang, diretor do longa-metragem. Von Harbou escreveu outros nove roteiros de produções alemãs. O filme é considerado como um dos principais expoentes do expressionismo alemão.